Moçambique pode duplicar reservas de gás natural até 2030
Moçambique poderá, até 2030, ter descoberto o dobro das actuais reservas de gás natural estimadas em 180 biliões de pés cúbicos localizadas na bacia do rio Rovuma, ao largo da costa norte de Moçambique, segundo escreve o jornal Notícias em Maputo.
A informação foi dada pela ministra dos Recursos Minerais e Energia, Letícia Klemens numa conferência internacional sobre produção e consumo de gás natural liquefeito (LNG), em Tóquio, Japão.
Segundo Klemens, o governo elegeu os mercados da Ásia, incluindo o Japão, para sustentar a despesa que tem sido necessária durante a exploração de águas profundas, um processo parcialmente favorecido pela crescente demanda global de fontes de energia mais limpas.
“A nossa localização é estratégica para responder aos mercados da Ásia, do Pacífico e do Atlântico ou para aumentar as oportunidades no Médio Oriente e no subcontinente indiano. Por isso, fomos identificados como um novo foco mundial emergente para o fornecimento de LNG. O gás moçambicano é de excelente qualidade, o que confere uma vantagem competitiva em termos de custo” frisou.
Um consórcio liderado pela petrolífera italiana Eni anunciou em Junho a decisão final de investimento no mar a norte de Moçambique, tornando-se no primeiro grande projeto de gás natural a avançar para a fase de concretização.