Dia da vitória em Moçambique
O Presidente de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, considera a vitória do 07 de Setembro a maior conquista de todos os tempos.
Os acordos foram assinados na capital da Zâmbia, entre o Estado Português e a Frente de Libertação de Moçambique, o denominado Acordo de Lusaka em 1974 onde Estado Português reconheceu formalmente o direito do povo de Moçambique à independência
Uma das primeiras ideias definidas pelo Primeiro Congresso foi o diálogo com o governo colonial português, para que compreendesse que o povo moçambicano tinha o direito à auto- determinação.
A outra ideia era que, caso falhasse o diálogo, tal como aconteceu, seria necessário mobilizar todos os recursos humanos, materiais e financeiros para iniciar a luta de libertação nacional, que não se vislumbrava fácil, sendo que era necessário, antes, identificar o inimigo a combater.
Pelo Estado português assinaram, por esta ordem: Ernesto Augusto Melo Antunes (Ministro sem Pasta), Mário Soares (Ministro dos Negócios Estrangeiros), António de Almeida Santos (Ministro da Coordenação Interterritorial), Victor Manuel Trigueiros Crespo (conselheiro de Estado), Antero Sobral (Secretário do Trabalho e Segurança Social do Governo Provisório de Moçambique), Nuno Alexandre Lousada (tenente-coronel de infantaria), Vasco Fernando Leote de Almeida e Costa (capitão-tenente da Armada), Luís António de Moura Casanova Ferreira (major de infantaria).
Pela Frente de Libertação de Moçambique, com simplicidade, assinou Samora Moisés Machel (Presidente).
O Acordo seria aprovado e mandado publicar pelo Presidente da República, General António de Spínola, depois de ouvidos a Junta de Salvação Nacional, o Conselho de Estado e o Governo Provisório.